À CONVERSA COM JOANA BRITO
É a escrever que fica em paz!
Joana Brito nasceu a 2 de Abril de 1986 e considera-se uma pessoa sentimental, apaixonada e impaciente. Gosta de ouvir música, cuidar da sua filha, fazer bolos e escrever. É mãe a tempo inteiro e publica os seus textos nos "sítios" da Internet.
Débora: Qual o livro que mais gostou de ler até hoje e porquê?
Joana: "P.s. eu amo-te", porque tal como o livro relata acredito em amor verdadeiro e por ver que mesmo a vida para ele esteja no fim ele não esqueceu de mesmo na sua ausência fazer com que o seu verdadeiro amor consiga seguir em frente e ser feliz.
Débora: Como começou a escrever?
Joana: Comecei pequena ainda estava na escola e já sentia bastante interesse em escrever poemas, mas por volta dos 12/14 anos comecei a fazer mais. Entretanto escrevia para um jornal do concelho entre os 18 anos mais ou menos e aí comecei a escrever mais poesia e cartas baseadas em experiências de diversos tipos mas escrevia principalmente sobre amor. Sentia necessidade de escrever por formas de desabafo e porque encontro na escrita a paciência e a paz que necessito. Adoro escrever!
Débora: Como descreve a sua escrita?
Joana: Simples e emotiva.
Débora: No que se inspira?
Joana: No amor pela minha família, pelo meu marido e sem dúvida no amor pela minha filha. Também me inspiro nas minhas dores, nos meus tormentos e dúvidas e de certa forma no mundo em geral. Também claro influenciaram, por exemplo o livro “O segredo” inspirou-me na forma como tento ver o mundo, como lido com a minha vida, se bem que por vezes parece impossível pensar sempre positivo mas quando escrevo tento passar sempre uma boa imagem do amor, do respeito por nós e pelos outros e também mostrar que a vida por mais difícil que seja tem sempre o seu lado bom. Fazem-me também acreditar no verdadeiro amor e que com amor tudo é possível.
Débora: Como começou a escrever para os "sítios" da Internet?
Joana: Publico na minha página no Facebook e também sou colunista no "Inspiring life". Começou por incentivo da minha irmã que já está mais habituada com o Facebook e que me foi ajudando da melhor forma.
Débora: E, qual é o tipo de recepção das pessoas? Como se sente com os comentários?
Joana: Por agora penso que é bom, a página ainda está em fase de crescimento, mas o feedback tem sido bom. A maior parte dos comentários são agradáveis e queridos mas sinto que as pessoas levam muito "a peito" alguns textos, talvez pela experiência de vida delas mas o que é realmente bom pois de certa forma o que escrevo tocou-lhes o coração.
Débora: Quais temas gosta mais de abordar?
Joana: Costumo abordar um pouco de tudo para chegar a mais pessoas, mas não sei porque tenho mais tendência para textos de amor, talvez porque sinto que sou uma eterna apaixonada e também tenho uma leve "queda" para escrever a tristeza talvez devido ao estado de espírito que possa ter no momento que estou a escrever.
Débora: Gostava de um dia publicar um livro?
Joana: Claro que sim, tenho pensado bastante nisso.
Débora: Como seria esse livro?
Joana: Talvez um romance. Na minha cabeça já o escrevi mas ainda não comecei a escrever e não sei porque. Mas também já coloquei a hipótese de um livro que junte tudo o que já escrevi, um livro diferente.
Débora: O que diz o seu coração?
Joana: Diz que por mais magoado que esteja e por mais difícil que seja, desistir não é opção. Diz que o amor é a arma mais poderosa do mundo e que sou feliz pois existem pessoas que transformam o meu coração para melhor a cada dia.
Débora: O que gostaria de dizer para finalizar esta entrevista?
Joana: Que não esmoreçam nas dificuldades que a vida lhes possa impor mas sim que delas retirem toda a força e proveito para alcançar os seus sonhos, pois na vida algo só é impossível até que façamos ser possível, e que sejam felizes!
Débora: Obrigada, muito sucesso para si!
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Foto: Concebida pela autora