À CONVERSA COM JOSÉ RODRIGUES
Quando o inesperado acontece!
José Carlos Rodrigues nasceu a 28 de Julho de 1986, gosta de saborear um bom prato típico e apreciar um bom vinho, andar à beira mar e ver filmes. É operador de produção na empresa Lactogal e publicou em Dezembro de 2014 um livro com a Chiado Editora – "Ao encontro dos meus livres pensamentos".
Débora: Quando é que começou a escrever?
José: Comecei a escrever precisamente há um ano. Sabe que muitas vezes levamos a nossa vida normalmente e nem temos noção do valor que possuímos. E para despertar esse valor, algo na nossa vida terá de acontecer. Foi o que aconteceu comigo. Nunca me imaginei a escrever é uma verdade mas após o desaparecimento do meu pai, surgiu esta vontade enorme de escrever. Então assim do nada, muito subitamente comecei a escrever.
Débora: O que é que sente quando escreve?
José: Não escrevo com caneta, mas sim com lágrimas, porque tudo o que escrevo tem sentimento saído do fundo da alma. Meus mentores apoderam-se da minha sensibilidade para que eu deixe escrito todo meu sentimento numa folha de papel.
Débora: Porque é que decidiu que devia expor os seus sentimentos ao mundo? Como é que aconteceu a publicação do livro?
José: Para quê guarda-los se eu posso partilhar com o mundo! Não partilho através da fala mas sim na escrita. Eu já tinha bastante conteúdo preparado mas um dia a minha esposa decidiu dar a conhecer o meu trabalho à Chiado Editora, ou seja, queria me fazer uma surpresa. Então surgiu o que mais queria, o sonho de lançar um livro.
Débora: E, como é que você reagiu à surpresa da sua esposa? Quais foram os sentimentos?
José: Limitei-me simplesmente a abraça-la e dar-lhe um beijo. Um sentimento enorme de alegria, acredite.
Débora: Como é que foi saber que tinha uma editora interessada no seu trabalho?
José: Pela única razão que acham que tudo o que escrevo tem valor... Isso é muito gratificante.
Débora: Como é que decorreu o processo de edição?
José: Muito satisfatório, desde a entrega de conteúdos até ao produto final. Será realizada brevemente a sessão de lançamento do livro.
Débora: Quais foram as expectativas?
José: Sempre de pensamento positivo. Nunca desanimar. Caminhando em pedras de tropeço sobre o silêncio, um dia poderei chegar ao topo da montanha.
Débora: O que é que mais gosta de escrever?
José: Este livro que escrevi é uma antologia de textos baseada em temas de amor, crítica e sabedoria humana.
Débora: Como surgiu a escolha do título?
José: Considero-me um livre pensador, daí o título do livro, livres pensamentos.
Débora: É um livro que pretende "ajudar" os leitores de alguma forma, tendo em conta o motivo que o levou a escreve-lo?
José: Não propriamente. É um livro que pretende que o leitor se identifique com algumas passagens que lá estão. Já tenho recebido bastantes comentários de leitores a dizerem que eu escrevo como se fossem eles a viver a passagem. Isso dá-me um certo prazer. Fico contente claro.
Débora: Então as pessoas identificam-se com o que escreve, qual é a faixa etária mais predominante?
José: Entre os 30 a 50.
Débora: Pretende continuar a escrever?
José: Claro que sim. Já tenho um novo livro preparado para uma próxima edição. Quero ir mais além com um novo tipo de literatura, "um romance". O título fica no segredo dos deuses.
Débora: Entendo, mas pode referir algo alusivo a esse seu novo livro que estará para breve?
José: É do mesmo seguimento do primeiro, "antologia de textos", livres pensamentos.
Débora: O que diz o seu coração?
José: O meu coração não fala, apenas sente palavras pronunciadas por gestos de carência. Essa é a verdadeira essência.
Débora: O que gostaria de dizer para finalizar esta entrevista?
José: Nunca desistam dos vossos sonhos por mais difícil que seja o caminho. O sacrifício é o mentor do sucesso.
Débora: Obrigada, muito sucesso para si!
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Foto: Concebida pelo autor