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À CONVERSA COM JOSÉ MOUTINHO

Um para cada dia da semana!

José Carlos Moutinho nasceu a 1 de Junho de 1944 e considera-se uma pessoa sonhadora. Gosta de frequentar tertúlias poéticas e escrever. Foi delegado de informação médica e empresário hoteleiro, tendo já publicado sete livros. O primeiro livro foi editado em 2011 com a Edium e Versbrava Editora – "Cais da alma", publicando com a mesma editora: "Angola do Tejo ao Kwanza", "Da inquietude das palavras", "Cantos da eternidade", "Calmas margens", "Triângulo de memórias". E, "Folhas poéticas" com a Amazon Editora em 2013.

Débora: Quando começou a escrever?


José: Comecei a escrever com cerca de 16 anos. Comecei a escrever, por que assim aconteceu... Sem ter explicações, a não ser, talvez, por dom.


Débora: Quando é que decidiu publicar um livro?


José: Decidi escrever um livro em finais de 2010, por incentivo de amigos (especialmente os do Facebook).


Débora: Como reagiu quando os seus amigos insistiram consigo para publicar um livro?


José: A sensação era de medo, pela reacção das pessoas. Felizmente foi um sucesso, desde o primeiro livro.


Débora: Tem algum "exemplo" literário em quem se influencie para escrever?


José: Não sigo influências de nenhum autor (poeta ou escritor) escrevo simplesmente o que me a mim surge... Como inspiração. Devo confessar (lamentavelmente) que leio pouco outros autores e admito ser pernicioso.


Débora: O que é que mais gosta quando escreve?


José: O que gosto mais quando escrevo... Uma pergunta interessante! Desejo que cada poema ou prosa que eu crie, seja recebido com prazer e entendido como se tivesse sido escrito para a pessoa que o leu. Somente isso!


Débora: Qual dos seus livros é que mais gostou de escreve? E, porquê?


José: Foi o primeiro, cuja poesia é mais intimista. Também por que foi o livro que maior êxito obteve... Então é como um menino especial e querido.


Débora: Mudava alguma coisa nos seus livros?


José: Depois de escrito e publicado, nada há a mudar. O que nasceu, deverá crescer... E se for o caso perecer.


Débora: Qual a sensação ao deslocarem-se a um centro comercial, e ver os seus livros à venda?


José: Quando isso aconteceu, foi uma alegria indescritível, um iluminar da alma. E essa felicidade foi conseguida exactamente no meu primeiro livro "Cais da alma”. Foi muito bom! Pena que, quem edita com editoras pequenas, não tenha a sorte de ver os seus livros espalhados por aí, por livrarias e outros.


Débora: O que diz o seu coração?


José: Meu coração diz que eu gostaria de atingir um ponto alto nesta caminhada da escrita, mas em simultâneo ele pensa que é uma tarefa muito árdua.


Débora: O que gostaria de dizer para finalizar esta entrevista?


José: Diria que ao ser lido por essas pessoas, que a minha satisfação está em cada pessoa que lê algum dos meus livros e que me dá feedback sobre a apreciação do mesmo. É muito bom e gratificante saber que eu, a minha humilde pessoa, através de um simples livro estou em cada amigo.


Débora: Obrigada, muito sucesso para si!


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Foto: Concebida pelo autor


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